Lady in Red

Olá!

O monocromático é a melhor aposta chic, além de alongar a silhueta. O vermelho então, é a escolha perfeita para aquele look baphônico:

O monocromático, lembrando, não é só aquele look inteiro de um mesmo tom da cor, é também a escolha de uma cor e fazer um “tom sobre tom” dela – a paleta de cores possui variações infinitas, a gente tem que aproveitar as possibilidades. A mistura de texturas também é uma ótima aliada nessas horas, te tira da seriedade e, às vezes, ajuda a esquecer aquela vozinha chata que diz “será que ficou bom mesmo? Não está muito exagerado?” – não, não está nada exagerado.

A parte boa é que só porque você está da cor de uma pimentinha, não significa que precisa deixar o batom vermelho de lado: se joga, seja feliz, conquiste (mais) olhares e fique ainda mais linda!

Xxx- Carol

Lo-li-ta

“Lo. Li. Ta.”

 

Lolita, luz de minha vida, labareda em minha carne. Minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes. Lo. Li. Ta. Pela manhã ela era Lô, não mais que Lô, com seu metro e quarenta e sete de altura e calçando uma única meia soquete. Era Lola ao vestir os jeans desbotados. Era Dolly na escola. Era Dolores sobre a linha pontilhada. Mas em meus braços sempre foi Lolita.

 

Vladimir Nabokov realmente chocou com essa obra.

O escritor nasceu na Rússia, mais precisamente na cidade de São Petesburgo, em 1899. Vindo de uma família da aristocracia russa, estudou em Cambridge e se licenciou em Literatura Russa e Francesa. Logo após se formar, se mudou para Berlin, aonde começou sua produção literária.

Em 1926 publicou “Machenka”, seu primeiro romance; em 1940, fugindo dos exércitos nazistas, se mudou para os Estados Unidos, aonde se dedicou a lecionar literatura russa em universidades e a participar do departamento de entomologia (estudo dos insetos) de Harvard. A partir de meados de 1958, o sucesso de seus livros lhe garantiu poder passar a dedicar-se exclusivamente à literatura e aos insetos.

Seus primeiros romances eram escritos em russo, até que atingiu a fama internacional e passou a escrever em inglês.

Lolita é datado de 1955, e tido como uma de suas obras mais importantes, além de ser o mais conhecido, tanto pelo conteúdo, quanto pelo gosto do autor por jogo de palavras e seu detalhe descritivo característico.

Fato interessante sobre a obra é o fato de que Nabokov consegue descrever precisamente as cenas quentes entre Dolores e Humbert sem usar de palavreado chulo ou palavras de baixo calão. Sua obra desafiou tabus; uma aventura apaixonada e sensual aonde de um lado encontra-se um homem de meia-idade, professor, ciumento e obsessivo, e do outro, uma garotinha de doze anos, entrando na adolescência, se descobrindo.

O romance é narrado por Humbert, à espera de seu julgamento por um assassinato. O homem conta sua história em meio a um misto de confusão e memória. A trama escapa da simples intriga sexual e se transforma numa meditação sobre o tempo e sua velocidade.

O livro possui uma leitura pesada, difícil, embora adentre ao psicológico e te faça acreditar no amor dos personagens.

O autor foi tão feliz ao escrever a obra que prova de sua genialidade é que o nome de sua personagem principal virou substantivo corrente, incorporado no imaginário da sociedade; uma verdadeira aventura intelectual.

Foram feitas duas adaptações cinematográficas da obra: em 1962, dirigido por Stanley Kubrick (estrelado por Sue Lyon e James Mason) e em 1997, dirigido por Adrian Lyne (estrelado por Dominique Swain e Jeremy Irons). Ambas as produções possuem suas peculiaridades e características próprias, mostrando a história por dois olhares diferentes. O meu favorito é o de 1997, o qual deixo para vocês assistirem:

 

Xxx – Carol

Glastonbury 2014

Tyger Tyger, burning bright,

In the forests of the night;

What immortal hand or eye,

Could frame thy fearful symmetry?

                 – William Blake

 

Hallo!

É oficial: Glastonbury has began!

Hoje é o primeiro dos três dias do maior festival musical a céu aberto do mundo (aka mais legal do ano)!

O line-up, como sempre, está incrível, com apresentações musicais para todos os gostos, além de apresentações de dança, humor, teatro, e outras formas de arte.

Line-up 2014

Pra quem não sabe, o Glasto (originalmente Glastonbury Festival of Contemporary Performing Arts) foi criado por Michael Eavis, e a primeira edição aconteceu um dia depois da morte de Jimi Hendrix, em 1970. Desde o início sofreu influência pela cultura hippie. O festival, além da influência cultural, dá suporte a causas nobres (como Green Peace e OXFAM).

Ocorre em Pilton, na Inglaterra, sempre no último fim de semana do mês de junho, e tem a duração de três dias. A área total de ocupação tem cerca de 3,6 quilômetros quadrados, divididos em várias áreas diferentes, cada uma com uma personalidade diferente, seus próprios fãs leais e suas próprias atrações especiais. Por isso Silver Hayes é tão diferente do Green Fields quanto o Circus & Theatre é do The Park.

A história completa do festival você pode conferir no site oficial, aonde tem uma linha do tempo com o mais marcante de cada evento, além da evolução durante esses 44 anos.

Mapa do Festival. Fonte: site oficial.

Mapa do Festival. Fonte: site oficial.

A maneira mais usada (e conveniente para curtir o máximo possível) para participar do festival é acampar (o seu bilhete de entrada inclui o acesso aos campos de acampamento), e eles oferecem uma ótima estrutura para tal, além de uma área ajustada para pessoas com necessidades especiais. Há ainda a área chamada de Worthy View, que estreiou ano passado, e oferece suas próprias instalações, incluindo banheiros e chuveiros, que se localiza na colina acima do campo Stone Circle, e esse é só um exemplo do que tem por lá…

A BBC possui em seu site uma parte reservada para o evento, e lá dá para conferir várias fotos e vídeos com a melhor cobertura de eventos que o site oferece, além de poder assistir aos shows ao vivo.

Só para termos uma noção do tamanho do evento, o Victoria and Albert Museum vai criar um arquivo com toda a documentação acumulada desde a primeira edição do festival. O arquivo contém mapas, setlists, cartas, posters, passes de produção… Emily Eavis, filha de Michael, é uma das pessoas que estão ajudando a catalogar as lembranças do festival. (Fonte: Público Portugal)

E isso tudo é só a pontinha do ice berg!

 

Xxx -Carol

 

 

Je ne sais quoi

Bonjour!

Uma coisa que ninguém pode negar é a veia fashionista com a qual as parisienses nascem. Elas costumam chamar de “je ne sais quoi” (que, traduzido literalmente, significa “não sei o quê”), mas, no caso das parisienses, queremos saber exatamente o quê, quando, como e até o porquê!

Querendo desmistificar o tres cool style das francesas, achei melhor começar pela fonte: os ícones fashion.

Gabrielle Bonheur Chanel, nossa querida Coco, revolucionou a moda feminina da década de 1920, reproduzindo sua própria imagem em suas criações: a de uma mulher independente, com personalidade e bem-sucedida. A bolsa com alças de corrente dourada, o colar de pérolas, o tailleur e o vestido preto são os símbolos de elegância e status que marcaram para sempre a história da moda.

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Jane Birkin (famosa atriz e cantora inglesa que mora na França), durante uma viagem de avião de Paris para Londres, em 1981, sentou-se perto do então diretor da Hermès  Jean-Louis Dumas. Birkin acabara de colocar sua bolsa de palha no compartimento de bagagem de seu assento, mas o conteúdo caiu no chão, devido à bolsa ser aberta. Ela então explicou a Dumas que tinha sido difícil encontrar uma bolsa de couro que ela gostava. Em 1984, ele criou uma bolsa de couro flexível preto para ela: a bolsa Birkin. Obrigada Jane!

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Brigitte Bardot, ex-atriz francesa, conhecida mundialmente por suas iniciais, BB, imortalizadas na canção de Serge Gainsbourg. É considerada o grande símbolo sexual das décadas de 1950 e 1960, e, após se afastar do mundo do entretenimento, se tornou ativista em prol dos animais. Foi a mulher francesa mais famosa do século XX, e serve como influência até hoje.

Brigitte Bardot - 1960

Catherine Deneuve, atriz francesa respeitada mundialmente, considerada modelo de elegância e beleza. Na década de 1960, fez a reputação de símbolo sexual frio e inalcançável, através de filmes em que interpretava donzelas lindas e frígidas Se casou com o icônico fotógrafo inglês David Bailey.

catherine deneuve vogue paris

Esses são só alguns exemplos do que as francesas são capazes de causar no mundo.

Hoje, mulheres como Clémence Poésy, Elisa Sednaoui (afilhada de Christian Louboutin), Lou Doillon, Marion Cotillard e Inès de la Fressange são quem nos inspiram com o fino estilo francês.

Com tanta peso no mundo da moda, há de se esperar que de lá também tenham surgido várias das marcas mais cobiçadas, tais quais são Chanel, Dior, Hermès, Givenchy, Lanvin, Louis Vuitton, Bourjois, Yves Saint Laurent e Balenciaga, além das novas que tem tomado espaço no mercado, como Zadig & Voltaire, Comptoir des Cotonniers, Sandro, Maje, Claudie Pierlot e The Kooples.

“Com as mulheres francesas, primeiro você vê a mulher, e então você vê as roupas”, Carine Roitfeld disse ao descrever a essência do estilo francês. “É mais do jeito que você mistura as roupas e como você se move, como você abre o seu saco, como você cruza as pernas. Apenas pequenas coisas que fazem a diferença”.

 

Au Revoir!

 

Xxx- Carol

 

Finally Winter!

Hallo!

É Inverno, finalmente! Que bom, não? Nada com um friozinho para sairmos do básico e nos esquentar com estilo. Essa é a minha estação favorita do ano, sem dúvida alguma (já reparou em como o sorvete fica mais gostoso no frio?).

Aproveitando que dessa vez não me atrasei para postar sobre uma estação, separei as três melhores tendências da temporada:

Franjas e couro

De acordo com NY Fashion Week, não vai ser dessa vez que as franjas terão um descanso. Com uma pegada rústica, aparece bastante em bolsas e saias, dando movimento às peças. Já o couro, peça coringa das temporadas frias, aparece com modelagens no estilo alfaiataria.

Lady like

Lembram da clássica saia de tule de Carrie Bradshaw em Sex and The City? Pois então, o modelito bailarina é uma das pedidas da estação. Para aquelas adeptas ao ladylike, saias fofas, capinhas e o rosa blush são os coringas.

Cores fortes

Inverno triste não! As cores fortes (com destaque para o azul) vieram para alegrar os dias nublados. A proposta é de  looks monocromáticos, dos pés a cabeça com cores bem vivas. A cor aparece em saias, vestidos e blusões de lã.

 

Fazendo um resumo de tudo, esse inverno – com um conceito forte das passarelas de New York, Londres, Paris e Milão – esbanja conforto. Marc Jacobs e Céline desfilaram conjuntinhos de tricô que nos lembram de Friends na década de 90. Parkas e casacos de pele (fake, please) também entram em cena. Enquanto a alfaiataria chega preguiçosa, com um moletom folgado por cima, as mais femininas desfilam por aí com capas bordadas. No mesmo universo também aparecem criaturas inspiradas no futurismo dos anos 60, e da Era Espacial de 2010. Tem de tudo para todos os gostos e preguiças.

Não entendeu? Bem, a galeria de fotos está ai pra ajudar!

 

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Adíos!

 

Xxx- Carol